quarta-feira, 30 de abril de 2008

Sobre ser Jornalista, quer dizer, aspirante à Jornalista!

Por Beatriz

Quarta-feira, 30 de abril de 2008, aula de Telejornalismo. Sete e meia da manhã.

Um telejornal precisa ser fechado até as 11h. É a primeira vez que a maioria da sala faz alguma coisa do tipo. Vocês conseguem imaginar a loucura que está o Laboratório de Redação?

Os grupos foram divididos em: Apresentadores do Telejornal, Repórteres, Pauteiros, Produtores de Estúdio e algumas outras funções que vão surgindo com o desenrolar do Jornal. Duas aulas já se passaram e se eu não me engano, somente três matérias foram feitas até agora: o meu boletim sobre o Baile do Bixo da faculdade, Fala-Povo sobre a cobertura da mídia no caso Isabella, e a Agenda Cultural... Fora umas quatro pautas que já caíram por falta de pessoal para dar entrevista e por falta de veiculo de transporte... É meus caros, essa vida de estudante é difícil. Estudante de Jornalismo então, nem se fala!

Mas eu penso que é justamente isso, esse “corre-corre”, essa pressão, essas atribulações do dia-a-dia que me fascinam na profissão. Vejo que, no terceiro ano de faculdade (apesar de ter algumas matérias que eu não entendo para que servem) eu não poderia ter escolhido outra profissão.

Gabriel Garcia Márquez disse uma vez que “o jornalismo é a melhor profissão do mundo”, e acredito que ele nunca disse algo tão certo assim na vida. Eu não sei como é a vida de um jornalista após a faculdade, ou no mercado de trabalho, mas o pouco que eu sei, e com a experiência que eu tenho do estágio no laboratório de TV, vejo que é tudo muito fascinante.

Nunca tive a ilusão da imprensa como “quarto poder”, mesmo sabendo que, querendo ou não, ela acaba sendo. Sei também que o mercado de trabalho é difícil, e na prática não é tudo tão lindo como a gente aprende na faculdade. Mas eu sei realmente onde eu estou e quero estar. Quero ter que ir atrás de entrevistado e tomar chá-de-cadeira, quero fazer pautas e vê-las cair, quero ter um chefe que fique falando que faltam apenas cinco minutos para o jornal sair. Quero sim e quero para sempre!

E por falar nisso... me chamaram para fazer outra matéria!

Outro dia discorro melhor sobre meu gosto em sofrer! =D




Continua...

9 comentários:

Kaka 30 de abril de 2008 às 12:09  

É, coisas de quem gosta do que faz. Que trilhe esse caminho de amor pela sua profissão sempre, até nos momentos mais dificeis. Uma coisa tenho que concordar: O jornalismo é simplesmente lindo e apaixonante!

beijooo

Curare 30 de abril de 2008 às 12:40  

Quanta correria, mais deve ser bem legal!
Bjos bom feriado!

Antônio Dutra Jr. 30 de abril de 2008 às 17:40  

É que tudo o que fazemos com amor, Biah, nos parece perfeito. Pode ser que para mim ser jornalista seja coisa de louco, mas pra ti é tua vocação. As pessoas pensam diferente e devem fazer o que gostam, respeitando as diferenças.
Particularmente, apesar de nunca me imaginar nessa correria, acho fascinante esse trabalho por trás de tudo o que a imprensa nos apresenta.
Muita sorte pra ti sempre e parabéns pela dedicação!

Beijo!

PS: quanto à foto, me dei o direito de avacalhar uma vezinha ou duas, né? =D
E vai dizer que não ficou um charme?

Ariana Coimbra 30 de abril de 2008 às 22:23  

Realmente tem que gostar mto do que faz pra aguentar o tranco!


Beijão*

BOm feriado pra ti!

Zemarcos Taveira 1 de maio de 2008 às 12:46  

Olá, Bia. Como é bom saber de toda esta sua paixão pelo Jornalismo. É uma profissão difícil, vc abre mão de muita coisa, inclusive estar com a família. Mas vale a pena sim. E Gabriel Garcia Marquez está certo também. Venho acompanhando seus passos. Vc investe em todos os lados da carreira, inclusive no blog, a nova mídia da moda. O mercado é difícil, mas não tão difícil para batalhadoras como vc. Abração.

Teresa 1 de maio de 2008 às 18:04  

hehehe ah, bein, eu sem BEM o q q eh isso. já passei por tudo isso.
tô dando graças a Deus q já paguei todas as cadeiras de telejornalismo, radiojornalismo e redação.
mas dá uma saudade daquela correria!
estressava, mas divertia!

=*

Grazi Sperotto 1 de maio de 2008 às 18:36  

Eu entendo tua paixão pelo jornalismo,pq eu amo bem desse jeito a pulicidade. E, como os dois são comunicação:NÓS AMAMOS A COMUNICAÇÃO!
E como é bom amar o que a gente faz! Tudo flui mais natural, mais apaixonante!
Boa sorte nos telejornais pela vida afora...
bjão

rOdrIgO 2 de maio de 2008 às 11:30  

Também amo o que faço, trabalho feriados, chego cedo e sempre trago um sorriso no rosto.

Acordo de manhã e agradeço...mesmo sabendo que nem todos os dias serão tão simples como se imagina.

Não importa a profissão, aquele que consegue unir profissão e amor é um afortunado, principalmente num país onde se trabalha por necessidade de sobreviver e não para se viver.

Bjus

Anônimo 2 de maio de 2008 às 22:49  

Ler isso até me animou, sabia?
Eu tb gosto de corre-corre, de prazos, de vida acelerada.
"Ah, então vc tb é da área? ou então é da medicina?"
Não, nao. Faço psico e parece mentira para quem lê, mas é uma agitação que tu nem imagina!
:o
mas como Antonio disso, quando há amor...
as coisas são diferentes!

Bom fds
;***


*primeiro post que leio com vc escrevendo
:D

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