O que eu também não entendo!

Depois de um final de semana cheio de grandes emoções estou aqui pensando sobre o que escrever no blog. De acordo com a Mô, eu deveria contar sobre essas emoções do final de semana, mas como envolvem muitas pessoas, acho que não devo expor as coisas aqui. Não é que não confie em vocês, mas sabem como é né? ;D
Eu só sei que to com o peito apertado, com um nó na garganta e com saudade do que não aconteceu...

Minhas aulas voltaram a todo vapor, estava morrendo de saudades do pessoal. Formamos uma grande família e assim ficaremos até o final do 4º ano, se Deus quiser. A perda de um amigo nosso, no ano passado, fez com que a gente se unisse muito mais e as coisas ficaram ótimas no (agora) 5º semestre de Jornalismo.
Estranho como as coisas mudam... no 1º semestre do curso eu me sentia como um peixe fora d´água. Tudo era diferente e estranho. As pessoas conversavam sobre coisas que para mim não faziam sentido. Acho que tive que sair de dentro da minha bolha muito antes do que pensava. Tive que aceitar as diferentes personalidades e opiniões (e como jornalista tem opinião, viu!) de cada um e assim descobrir que não há outra coisa na vida que eu queira fazer.

Às vezes fico tentando planejar meu futuro. Tentando buscar soluções que eu sei que vou ter que procurar quando a faculdade terminar. Mas aí me bate uma paciência que grita ‘calma!’ dentro de mim. Um dia por vez e um momento por dia. Aí tudo parece que vai dar certo. E que assim seja!
Nesse final de semana eu confirmei o que já sabia: as coisas acontecem assim como têm que acontecer. Não adianta a gente tentar organizar tudo, porque Deus tem outros planos para nós. Eles podem ser bons ou ruins, porém, mesmo os ruins têm sempre algo para nos ensinar.

Esses dias eu ando meio pensativa, filosofando comigo mesma. Deve ser a lua. Devem ser as emoções. Deve ser meu ‘eu’ tentando gritar.

“Sobre nós dois ninguém vai saber de tudo... Parece uma partida contra o resto do mundo.”

(Frejat – Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo)